A indústria vitivinícola chilena lamenta profundamente a tragédia que o país vive por causa dos incêndios na zona centro-sul do Chile e os danos causados a vidas e vinhedos, especialmente para pequenos produtores nas regiões de O'Higgins e Maule.
Para identificar com precisão os prejuízos e canalizar adequadamente a ajuda, a Wines of Chile, juntamente com outras associações do setor, está preparando um relatório sobre os possíveis danos causados às vinícolas pelos incêndios.
Até agora, a investigação apontou que os principais danos foram em colinas, florestas e pastagens. As áreas cultivadas queimadas têm sido proporcionalmente baixas: cerca de 45 hectares de vitis vinifera, considerando um total de 141.000 hectares em todo o país.
"As perdas têm sido concentradas nas antigas plantações de pequenos produtores em regiões próximas de colinas e florestas, algumas das quais têm videiras com mais de 100 anos", comentou o presidente da Wines of Chile, Mario Pablo Silva. "Todo o setor vitivinícola está com eles e estamos tomando medidas concretas para identificar os problemas e apoiá-los na busca de soluções reais."
De acordo com informações preliminares, nenhum dano foi identificado em vinhedos no Vale de Casablanca, Curicó e Bío Bío, embora permaneçam em alerta. Atualmente, a perda é concentrada no Vale do Maule (27 hectares relatados), Vale do Maipo (10 hectares relatados) e Vale de Colchagua (7 hectares relatados).
Uma reunião emergencial foi realizada ontem, 26 de janeiro, com representantes de todo o setor, para colaborar na identificação de necessidades, definir ações a serem seguidas e buscar a melhor forma de ajudar os produtores afetados.
Mais informações serão divulgadas conforme as ações forem tomadas.
Dados divulgados por CH2A Comunicação
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